Como surgiu a lei 13.589 que deu origem ao PMOC

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Como surgiu a lei 13.589 que deu origem ao PMOC

O uso global dos sistemas de climatização está tendo um impacto significativo no cotidiano, bem-estar e saúde humana. Com o aumento das doenças associadas a ambientes climatizados artificialmente usados coletivamente, a preocupação com a qualidade do ar interno está em ascensão nas últimas décadas.

Respiramos cerca de 10 mil litros de ar diariamente e passamos 85% do nosso tempo em ambientes fechados, muitas vezes com climatização, como hospitais, escritórios, bancos, carros e residências, entre outros.

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Casos de infecção bacteriana causados pela Legionella pneumophila 

Uma ilustração disso é a disseminação de infecções bacterianas como a causada pela Legionella pneumophila. O marco inicial ocorreu em 1976, quando um surto resultou em 182 casos de pneumonia e 29 mortes no “Bellevue Stradford Hotel” na Filadélfia, EUA. No Brasil, em 1998, o ministro das Comunicações, Sergio Motta, faleceu devido à mesma bactéria, que foi inalada através das gotículas de água presentes nos dutos de ar condicionado do seu gabinete em Brasília.

Esse incidente levou o Ministério da Saúde a agir por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que, com base no artigo 6 da Lei no 8.080 do Sistema Único de Saúde (SUS), emitiu a Portaria no 3523 em 28 de Agosto de 1998. Essa portaria estabeleceu a obrigatoriedade do Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) para todos os aparelhos de climatização, abordando questões de qualidade do ar e infração sanitária. Subsequentemente, a Resolução no 176 de 24 de outubro de 2000 foi publicada, seguida por uma revisão, a Resolução n°9 de 16 de janeiro de 2003. Esses documentos ofereceram orientações técnicas sobre “Padrões referenciais da qualidade do ar de interiores em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo”, definindo parâmetros para CO2, material particulado, temperatura, umidade relativa e velocidade do ar em ambientes climatizados.

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Enquanto pesquisas e legislações no Brasil tradicionalmente focavam na qualidade do ar externo, estudos sobre a Qualidade do Ar Interior (QAI) ganharam destaque ao revelar que trocas de ar insuficientes entre ambientes interno e externo resultam em concentrações elevadas de poluentes químicos e biológicos. Essa descoberta deu origem a termos como “Síndrome do Edifício Doente” (SED) e “Doença de Ambiente Interno” (DAI).

Edifícios associados à SED não causam doenças, mas podem agravar males preexistentes ou gerar desconfortos temporários, melhorando quando as pessoas afetadas saem do ambiente. Por outro lado, edifícios associados à DAI podem induzir doenças diretamente ligadas às condições do edifício, como asma, infecções bacterianas, virais ou fúngicas. Como resposta, foi promulgada a Lei no 13.589 em 4 de janeiro de 2018.

Essa lei se baseou na portaria e na resolução mencionadas acima, além das normas da ABNT. Ela estabelece que todos os edifícios de uso público e coletivo com sistemas de climatização artificial devem implementar um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) para seus sistemas de climatização, visando reduzir ou eliminar riscos à saúde dos ocupantes.

Fontes: ABRAVA, Lígia Garcia

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O que é a Síndrome do Edifício Doente

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¿Qué es el síndrome del edificio enfermo?

La OMS (Organización Mundial de la Salud) define el Síndrome del Edificio Enfermo como “un conjunto de enfermedades causadas o estimuladas por la contaminación del aire en espacios cerrados”.

El síndrome del edificio enfermo (SBS) es una afección médica en la que las personas que viven o trabajan en un edificio sufren síntomas de enfermedad o se sienten mal sin motivo aparente. Los ambientes refrigerados o calentados por equipos se consideran ambientes complejos, debido a la gran cantidad de componentes químicos (sustancias tóxicas, cancerígenas, radiactivas) y biológicos (microorganismos patógenos) emitidos por diversas fuentes. Como conductos de ventilación, equipos libres de mantenimiento. Dependiendo de las condiciones físicas (temperatura y humedad del aire, ventilación inadecuada) del ambiente, pueden estar interactuando entre sí. Algunos estudios muestran que el aire interior en ambientes cerrados puede en ocasiones ser más contaminante que el aire exterior.

Los síntomas tienden a aumentar en gravedad cuanto más tiempo pasan las personas en el edificio y mejoran con el tiempo o incluso desaparecen cuando las personas están lejos del edificio.

Algunas señales que pueden estar relacionadas con el Síndrome del Edificio Enfermo

  • Dolor de cabeza;
  • mareo;
  • náuseas;
  • apatía;
  • somnolencia;
  • cansancio;
  • debilidad;
  • dificultad para
  • concentrarse;
  • urticaria, irritación y sequedad de la piel;
  • falta de aire;
  • sibilancias;
  • rinorrea;
  • irritación de nariz y garganta;
  • dolor de garganta,
  • irritación, ardor y ojos llorosos.

Aviso Legal

Ressalvamos que as informações deste documento são fruto do entendimento da ICLASS em função de sua experiência nas interações com clientes do setor para o desenvolvimento do módulo PMOC do ICLASS FS. Não constituem de forma alguma aconselhamento técnico ou jurídico sobre como proceder nos processos de manutenção de equipamentos. Outras empresas e entidades, privadas e do setor público, podem divergir no entendimento da legislação e portarias e ter outras interpretações. A Lei 13.589/2018 é recente, algumas respostas às questões poderão ser alteradas em função da jurisprudência que se formará a respeito em todo o país.

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